sábado, 1 de setembro de 2012

Se se gosta mais... se se gosta menos? Se é um amor maior que todos os outros??? Não será porque é apenas o atual, o que vivemos no momento? Nunca se ama de maneira igual, não se compara o incomparável! É possivel afirmarmos sem dúvida que a rosa é mais bonita que a tulipa? Ou que o  que a cereja é melhor que o figo, se gostamos de ambos, cada um na sua época...

Cada vez que estamos apaixonados, com aquela sensação indescritível de querer estar unido sempre e para sempre, manter a mente e o coração ocupados a toda a hora com a mesma pessoa, pensamos também " Eu nunca amei assim". E assim fosse? Amariamos a pessoa seguinte sempre um pouco mais que a anterior? E qual seria o limite para o amor?
Na verdade nós nunca sentimos o mesmo por duas pessoas... O amor não se repete...  nem pela mesma pessoa voltamos a sentir o mesmo da segunda vez (quem já voltou, anos depois e perdeu parte do brilho no olhar, vendo um grande amor transformado em atração, paixão ou teimosia...).
O amor reveste-se sempre de formas divergentes. E nós tornamo-nos também numa pessoa diferente quando estamos apaixonados...
 Há aquele amor que nos torna doces e adolescentes, com vontade de correr na chuva e gritar no cimo das montanhas. Depois existe aquela pessoa que nos invade os pensamentos de forma descontrolada a toda a hora, um amor irrequieto, instável e delicioso... O que nos transmite calma, serenidade, proteção... (...) E nunca é igual... Os que nos fazem corar, os que nos fazem sorrir ao ler aquela mensagem linda pela manhã... O amor distante que é uma paixão desenfreada a cada reencontro, o amor de todos os dias e momentos, que é o namorado amigo e companheiro...
E quem consegue dizer de quem gostou mais? O que foi mais intenso? Quando é que o coração bateu mais forte?  Com que termómetro se medem os sentimentos?

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